Release
Em Mig Meg Mug, as atrizes narram, cantam, audiodescrevem e vivem a história da gata Mig, da menina Meg e da ratinha Mug. O texto é livremente inspirado na obra de Luís Sepúlveda. A cegueira da gata Mig como aspecto crucial na história nos coloca num caminho criativo ao encontro com questões que atravessam a realidade das pessoas com deficiência. Dessa maneira, enquanto artistas, buscamos assumir nossa responsabilidade em repensar modos de criação e fruição, considerando as barreiras sociais que produzem a deficiência de uma pessoa cega.
O espetáculo é estruturado em torno da ideia da acessibilidade criativa, com foco nos recursos de acessibilidade para cegos em diferentes aspectos: dramaturgia, interpretação e sonoridades. Para além de um recurso de acessibilidade, a audiodescrição está integrada à dramaturgia e é feita pelas próprias atrizes. Para construir esse percurso contamos com a consultoria em acessibilidade criativa do ator e bailarino Oscar Capucho durante o processo. O espetáculo também conta com tradução em libras.
Sinopse
A gata Mig e a menina Meg são amigas inseparáveis desde pequenas. O tempo passa, Meg se torna uma jovem adulta cheia de planos e sonhos e Mig envelhece. Um acontecimento inesperado muda radicalmente o cotidiano das duas: Mig fica cega. É nesse momento que a ratinha Mug junta-se a elas. Além de dividir medos, alegrias e biscoitos deliciosos, Mug passa a contar com palavras tudo aquilo que os olhos de Mig não vêem mais; afinal, as amigas de verdade compartilham o melhor que têm.
Com direção de Alice Possani, o espetáculo aborda de modo sensível e lúdico o tema da amizade e das diferenças
