Brisa Vieira
Brisa Vieira é atriz, professora, produtora cultural, pesquisadora e brincante de cultura popular, nascida em Capão Bonito (SP). Integra a Manifesta Companhia. Viveu em São Paulo até 2000, quando ingressou no curso de Artes Cênicas da Unicamp e passou a residir no distrito de Barão Geraldo, importante pólo cultural do interior de SP.
Em 2019, junto às atrizes Gabriela Giannetti e Lila Marília, fundou a Manifesta Companhia, na qual atua como gestora, atriz, produtora e oficineira. Com este grupo atua em “Mig Meg Mug” (2021), com direção de Alice Possani, e “Enquanto eu tiver perguntas” (2021), com direção de Moacir Ferraz.
Formou-se bacharel (2004), mestre em artes (2007- 2009) e doutora em artes da cena (2012-2017) pela Unicamp, com pesquisas na área de atuação financiadas pela FAPESP, orientadas por Raquel Scotti Hirson (Lume) e Suzi Frankl Sperber, realizando investigações acerca da recriação de corpos e releituras corporais da palavra, num campo interdisciplinar entre teatro e dança.
Como formação complementar fez cursos com importantes referências da palhaçaria como Adelvane Neia, Ésio Magalhães (Barracão Teatro), Léris Colombaioni (Itália) e Sue Morrisson (Canadá), e também com outros artistas como Tadashi Endo (Alemanha), atores do Lume Teatro, entre outres.
Ministrou cursos e oficinas para as mais diversas idades em centros culturais, em unidades do Sesc, nas Oficinas Culturais do Interior do Estado de São Paulo, além de escolas públicas e privadas. Trabalhou como arte-educadora pela Secretaria de Cultura de Hortolândia (2019-2020) ministrando cursos livres de teatro para adolescentes e foi professora no curso profissionalizante de teatro da Escola Augusto Boal. Nesse período dirigiu montagens e exercícios pedagógicos. Trabalha como professora de artes cênicas do ensino básico na Escola Ciranda e também ministra oficinas como autônoma. Recentemente tem participado de cursos na área da cultura da infância, como a Jornada Infâncias Plurais do Itaú Cultural (2020).
Até 2012, foi membro da Cia. Berro d ́Água, na qual atuou e produziu os espetáculos “Isabelita” (2008), “Brasil Menino” (2009 – Prêmio FICC) e “Os Segredos de Luiza” (2010), apresentados em Campinas e em outras cidades do estado de São Paulo. Com a Cia Berro d’Água participou da gestão compartilhada do Espaço Cultural Semente (2002-2010) e do Centro Cultural Casarão (2010 -2015), nos quais atuou como pesquisadora, atriz e produtora cultural, tendo o Cabaré do Semente e o Feverestival (2002 a 2006 – Festival internacional de Teatro de Campinas) como projetos mais recorrentes